Ceasa-PE e ASSUCERE promovem curso de qualificação para permissionários do entreposto

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Com vistas à orientação e capacitação quanto aos procedimentos de higienização e manipulação de alimentos e aos documentos legais relacionados a essa prática, a Ceasa Pernambuco deu início a um curso presencial sobre Boas Práticas e Manipulação de Alimentos, destinado a todos os funcionários de lojas do entreposto que lidam diretamente com alimentos de um modo geral, incluindo o comércio de frios, embutidos e especiarias.

O processo de qualificação é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Vigilância Sanitária do Recife, e atenderá a cerca de 160 profissionais, com turmas de 25 participantes em média e carga horária de 20 horas. O curso é gratuito e ministrado pelos técnicos da Ceasa-PE: químico Domingos Sávio (que explora os temas ligados à segurança alimentar) e nutricionista Ana Valéria Toscano (que aborda todo o conteúdo relacionado à manipulação de alimentos).

“Trabalhar com alimentos é uma grande responsabilidade. E seguindo a determinação da Anvisa estamos promovendo esse curso de capacitação na Ceasa. Queremos que todos os nossos permissionários estejam dentro dos padrões estabelecidos pela Agência. No final todos vão receber um certificado que também é homologado pela órgão”, diz o presidente da Ceasa-PE, Gustavo Melo. As aulas são ministradas nas segundas e terças-feiras, das 14h às 16h, nos auditórios da Ceasa-PE e da Associação dos Usuários e Comerciantes da Ceasa (ASSUCERE), entidade parceira do projeto.

Além dos temas pertinentes, os instrutores também tratarão das normas e exigências legais. “A ideia é auxiliar os permissionários e os manipuladores a preparar, armazenar e comercializar os alimentos de forma adequada, higiênica e segura, com o objetivo de oferecer alimentos saudáveis aos consumidores, dando aos comerciantes o conhecimento necessário sobre o que determina a legislação”, afirma o diretor Técnico-Operacional da Ceasa-PE, Paulo de Tarso. “É uma iniciativa que vai garantir a aplicação das boas práticas nos processos de manipulação e venda dos alimentos”, ressalta Euclides Paiva, presidente da ASSUCERE.

A nutricionista Ana Valéria Toscano destaca que as práticas de higiene devem ser obedecidas desde a escolha e compra dos produtos até a venda para o consumidor. “O objetivo é evitar a ocorrência de doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados”. Ela explica que o Manual de Boas Práticas é um documento que descreve o trabalho executado no estabelecimento e a forma correta de fazê-lo. “O manual contém informações gerais sobre como é feita a limpeza do ambiente, o controle de pragas, da água utilizada, os procedimentos de higiene e controle de saúde dos funcionários, o que fazer com o lixo e como garantir a comercialização de alimentos seguros e saudáveis”.

O curso na Ceasa dará aos permissionários a compreensão dos benefícios e das vantagens da implantação de processos de manipulação e venda de alimentos seguros. “Abordamos a especificação da função dos colaboradores internos; a aplicação das boas práticas nos procedimentos operacionais; a identificação da legislação pertinente ao setor e das novas exigências legais, bem como suas aplicações; a operação de medidas preventivas e de controle para os perigos encontrados nos alimentos e o desenvolvimento de atitudes coerentes diante de ocorrências relacionadas com a saúde”, diz o químico Domingos Sávio.

Ele ressalta que um curso como este chega a custar em média R$ 350,00 por pessoa. “Estamos oferecendo o curso de forma gratuita aqui na Ceasa, pois queremos que todos os permissionários estejam devidamente capacitados. É um grande benefício para todos”. No final do ano passado a Ceasa-PE entregou certificados aos concluintes do Curso de Boas Práticas e Manipulação de Alimentos ligados ao comércio de lanches no entreposto. “Outros cursos dessa natureza serão realizados ao longo deste ano”, informa Sávio.

 

Por Carlos Enrique

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