Adagro e Ceasa-PE ampliam debate sobre a Sigatoka Negra

O Ceasa-PE, a Assucere, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), o Sindfrutas e a Câmara Setorial de Banana de Pernambuco reuniram produtores e comerciantes de banana do entreposto para um debate e palestra sobre a Sigatoka Negra. O encontro, realizado no dia 9 de abril, discutiu a possibilidade dessa praga no Estado e a necessidade de medidas preventivas de contenção para minimizar esse risco.
Entre as iniciativas, a solicitação na entrada do Ceasa de um documento denominado PTV (Permissão de Trânsito de Vegetais), para cargas de bananas e citros provenientes de outros estados; o aumento do número de barreiras móveis para facilitar por parte da Adagro a fiscalização em municípios pernambucanos e o incremento de fiscalizações nas feiras livres.
Entre os participantes do encontro, Paulo de Tarso (diretor Técnico-Operacional do Ceasa-PE), Josenildo Rufino (presidente interino da Assucere e presidente da Câmara), Edimilson Batista (vice-presidente da Assucere), Alex Costa (presidente do Sindfrutas) e os representantes da Adagro, Rejane Maria Sobral (Fiscal Estadual Agropecuário), Raquel Miranda (Diretora de Defesa e Inspeção Vegetal), Sílvio Valença (Gerente Estadual de Inspeção Vegetal) e Jurandir Barbosa (Fiscal Estadual Agropecuário).
Segundo Rejane Sobral, a BR 101 é a principal rota de risco para disseminação da Sigatoka Negra, pois atravessa sete estados com ocorrência da praga. “Em todo o país, dezenove estados apresentam ocorrência da Sigatoka Negra. Mas, felizmente, Pernambuco é considerado com o status de área livre dessa praga, conforme o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, afirmou Rejane Sobral. Para proteger os plantios pernambucanos, a Adagro irá intensificar as fiscalizações do trânsito de banana e helicônias por meio de barreiras fixas e incrementar barreiras móveis nas principais rotas de entrada desse produto no Estado.
Para Josenildo Rufino, todas as medidas possíveis devem ser adotadas a fim de evitar a entrada da Sigatoka Negra em Pernambuco. “É uma questão que passa, inclusive, pelo respeito ao consumidor final, até porque as bananas constituem um dos alimentos básicos mais consumidos e valiosos do mundo”, declarou. “Vamos intermediar a discussão sobre as medidas que podem ser adotadas para na prática nivelar as ações entre a Adagro e a Secretaria Estadual de Agricultura, com a participação da Câmara Setorial de Banana”, ressaltou Paulo de Tarso.
A doença é considerada mundialmente a mais grave da bananeira e pode causar prejuízos de até 100% na produção. De acordo com a Adagro, a entrada da Sigatoka Negra em Pernambuco colocaria em risco os milhares de empregos diretos e indiretos proporcionados pela cultura da banana, que é de grande importância social e econômica para o Estado. “Depois de instalada, a praga também provoca aumento significativo nos custos de produção, pois são necessárias frequentes pulverizações com fungicidas”, enfatizou Sílvio Varejão.
No Ceasa Pernambuco, contudo, os cuidados são amplos, entre os quais o controle no transporte de banana com folhas, já que este é um dos principais meios de dispersão da Sigatoka Negra, além do Programa Estadual de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros, executado de forma conjunta pelo Ceasa, Adagro, Apevisa e Ministério Público de Defesa do Consumidor.
O Programa tem por finalidade monitorar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal comercializados dentro do Ceasa. A iniciativa vem sendo realizada há 10 anos e envolve a coleta mensal de 20 amostras fiscais de diversos produtos de origem vegetal, entre eles a banana, para análise laboratorial e orientação técnica aos produtores e permissionários.
As amostras coletadas pela Adagro são enviadas ao Laboratório do ITEP/LABTOX, onde são avaliados 500 princípios ativos na análise multirresidual, além do ingrediente ativo ETEFOM, classificado como maturador de crescimento e usado irregularmente para maturação da banana.
Durante as fiscalizações, o produtor que é detectado comercializando produtos com resíduo de agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido pela Anvisa – ou com contaminação por agrotóxicos não autorizados para a cultura – sofrem sanções administrativas como autuações e proibição de entrada no Ceasa. Nesses casos, também pode haver apreensão e destruição dos produtos contaminados. “Somos, inclusive, o único centro de abastecimento do país que faz esse tipo sistemático de controle”, salientou Paulo de Tarso.
Entre as iniciativas, a solicitação na entrada do Ceasa de um documento denominado PTV (Permissão de Trânsito de Vegetais) para cargas de bananas e citros provenientes de outros estados; o aumento do número de barreiras móveis para facilitar por parte da Adagro a fiscalização em municípios pernambucanos e o incremento de fiscalizações nas feiras livres.
Entre os participantes do encontro, Paulo de Tarso (diretor Técnico-Operacional do Ceasa-PE), Josenildo Rufino (presidente da Assucere e da Câmara), Edimilson Batista (vice-presidente da Assucere), Alex Costa (presidente do Sindfrutas) e os representantes da Adagro, Rejane Maria Sobral (Fiscal Estadual Agropecuário), Raquel Miranda (Diretora de Defesa e Inspeção Vegetal), Sílvio Valença Varejão (Gerente Estadual de Inspeção Vegetal) e Jurandir Barbosa (Fiscal Estadual Agropecuário).
Segundo Rejane Sobral, a BR 101 é a principal rota de risco para disseminação da Sigatoka Negra, pois atravessa sete estados com ocorrência da praga. “Em todo o país, dezenove estados apresentam incidência da Sigatoka Negra. Mas, felizmente, Pernambuco é considerado zona livre dessa praga”, afirmou. Para proteger os plantios pernambucanos a Adagro irá intensificar as fiscalizações do trânsito de banana e helicônias por meio de barreiras fixas e incrementar barreiras móveis nas principais rotas de entrada desse produto no Estado.
Para Josenildo Rufino, todas as medidas possíveis devem ser adotadas a fim de evitar a entrada da Sigatoka Negra em Pernambuco. “É uma questão que passa, inclusive, pelo respeito ao consumidor final, até porque as bananas constituem um dos alimentos básicos mais consumidos e valiosos do mundo”, declarou. “Vamos intermediar a discussão sobre as medidas que podem ser adotadas para na prática nivelar as ações entre a Adagro e a Secretaria Estadual de Agricultura, com a participação da Câmara Setorial de Banana”, ressaltou Paulo de Tarso.
A doença é considerada mundialmente a mais grave da bananeira e pode causar prejuízos de até 100% na produção. Segundo a Adagro, a entrada da Sigatoka Negra em Pernambuco colocaria em risco os milhares de empregos diretos e indiretos proporcionados pela cultura da banana, que é de grande importância social e econômica para o Estado. “Depois de instalada, a praga também provoca aumento significativo nos custos de produção, pois são necessários métodos de intensas aplicações químicas”, enfatizou Sílvio Varejão.
No Ceasa Pernambuco, contudo, os cuidados são amplos no que se refere ao controle de resíduos de agrotóxicos, o que envolve análise laboratorial e orientação técnica aos produtores. “O produto que é detectado com excesso de agrotóxico não entra no Ceasa. Somos, inclusive, o único centro de abastecimento do país que faz esse tipo de controle”, salientou Paulo de Tarso.