Assucere recebe o Dnit para um debate sobre as obras do contorno urbano da BR-101

A Assucere recebeu recentemente o chefe da Unidade Recife do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Ivan Pedrosa, e o engenheiro Lúcio Max, do Consórcio Andrade Guedes/Astep Engenharia, que responde pela elaboração do projeto, planejamento e execução dos serviços de requalificação do contorno urbano da BR- 101, iniciativa que pretende restaurar 30,7 quilômetros de rodovia, entre Abreu e Lima e Jaboatão dos Guararapes. Os permissionários do Ceasa discutiram no encontro alternativas para minimizar o impacto das obras no fluxo viário próximo ao entreposto.
De acordo com Ivan Pedrosa, apesar de se tratar de uma rodovia federal, ao Dnit cabe a gestão do termo de cooperação técnica entre o próprio Dnit e o DER-PE (Departamento de Estradas e Rodagens), órgão que por sua vez supervisiona e coordena a gestão e execução da obra. Os permissionários aproveitaram a presença do representante do Dnit para solicitar a colocação de um gradil de segurança no canteiro central da BR-101, na frente do Ceasa, para forçar pedestres e ciclistas a utilizarem a passarela como meio de locomoção. No trecho, os veículos passam diariamente a uma velocidade média de 80 quilômetros por hora, um risco para quem insiste em atravessar a pista sem utilizar a passarela.
Um dos responsáveis pelo projeto, o engenheiro Lúcio Max informou que por conta das chuvas as obras devem ser interrompidas no mês de junho e retomadas em agosto. Ele assegurou que quando o trabalho de requalificação da rodovia avançar para as proximidades do Ceasa haverá no chamado plano de ataque da obra novo levantamento de dados e sugestões, visando por em prática o melhor sistema de operacionalidade. “Vamos levar ao DER a metodologia, cronograma físico e cronograma de permanência da obra na etapa que compreende as imediações do Ceasa. Precisamos, portanto, voltar a trocar informações”, disse ele.
Lúcio Max também acentuou que é natural uma intervenção desse porte causar eventuais transtornos, mas ressaltou que a reforma vai melhorar a qualidade de vida de quem transita pela via. “Concluída a obra, os usuários vão contar com uma rodovia com melhores condições de trafegabilidade”, afirmou. Entram em média no Ceasa cerca de 16 mil veículos diariamente, especialmente veículos de passeio, utilitários e caminhões. Outras reuniões irão acontecer em breve para aprofundar o debate e buscar a melhor adequação na relação entre a reforma da rodovia e o tráfego de veículos nas imediações do entreposto. Também participaram do encontro o diretor Técnico-Operacional do Ceasa-PE, Paulo de Tarso, e o presidente da Assucere, João de Deus.
Fique por dentro:
Essa é a primeira obra de recuperação da rodovia desde a sua construção, em 1975. Ao longo dos anos, a prática era a operação tapa-buraco com serviços de manutenção. O investimento dos serviços de requalificação do contorno urbano da BR- 101 é de R$ 192,6 milhões, sendo 10% de contrapartida do Estado. Os recursos serão usados para selagem das placas de concreto, fresagem do asfalto antigo e implantação de novo asfalto. Também serão recuperados os acessos de 19 alças viárias e 20 rodovias marginais.
Recuperação da BR-101 (Paulista – Olinda – Recife – Jaboatão dos Guararapes):
30,7 km é o trecho a ser recuperado entre Paulista e Jaboatão
16 etapas em trechos de 4 km de extensão
Final de 2018 é a previsão de conclusão da obra
R$ 192,6 milhões é o custo da obra
19 alças viárias serão recuperadas
E também 20 rodovias marginais à BR-101
4,5 km da Avenida Recife também serão recuperados
Serviços a serem realizados:
Sinalização vertical e horizontal
Melhoria do acostamento
Selagem das placas de concreto
Fresagem do asfalto antigo
Implantação de novo asfalto