Assucere realiza 46º Encontro do Fórum de Segurança do Ceasa

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O 46º Encontro do Fórum de Segurança do Ceasa reuniu, na sede da Assucere, permissionários e autoridades das polícias militar, civil e rodoviária federal para levantar propostas e prosseguir avançando no combate à violência dentro e fora do entreposto. O coordenador da Operação Lei Seca em Pernambuco, major Reginaldo Pereira, fez um balanço das ações de conscientização desenvolvidas no Ceasa com o tema educação no trânsito e sobre as blitze realizadas no entorno do centro de abastecimento. “Ações de fiscalização e campanhas educativas são dois mecanismos importantes que convergem para a mesma finalidade: reduzir o número de acidentes no trânsito”, pontuou.

O tema roubo de cargas foi novamente debatido na reunião, que também tratou de questões como melhorias na iluminação e o problema de animais soltos às margens das rodovias e que terminam entrando no entreposto. Isolda Braga, gerente do Banco de Alimentos do Sesc Pernambuco, defende que uma boa iluminação pública contribui para inibir a ação de bandidos, diante dos eminentes riscos à noite. “A sensação de segurança não depende apenas disso, mas sem dúvida é de grande importância o fator iluminação pública”, disse ela.

O diretor Técnico-Operacional do Ceasa-PE, Paulo de Tarso, anunciou que medidas estão sendo estudadas para combater os animais, a maioria cachorros, que uma vez abandonados nas proximidades do entreposto invadem o centro atacadista a procura de abrigo e alimento. “Vamos formalizar parcerias com instituições que possam de forma legal fazer o recolhimento desses animais e destiná-los para adoção, com o cuidado de não transgredir o que determina a lei ou normas sociais que tratam dessa questão. Quanto à iluminação pública, estamos em contato com a Prefeitura do Recife para que possam ser feitos os serviços necessários de manutenção e melhorias, como o de reparar danos causados nos postes e fiações, instalar novos pontos de luz e fazer troca de equipamentos, tanto nas imediações do Banco de Alimentos como em outros setores”.

O major PM Alexandre Jorge Cavalcanti, que antes comandava a CIPCães e agora comanda o Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp), destacou as ações da CIPCães no Ceasa e garantiu que o entreposto poderá continuar contando com o apoio da CipCães e também com o apoio das tropas do BPRp que atuam na região . “Somos uma corporação de elite da Polícia Militar e temos condições de dar uma pronta resposta a investidas de criminosos, em ações específicas como assalto a bancos, entre outras. Contamos com viaturas especiais e armamento adequado para esse tipo de trabalho”, ressaltou o major.

O comissário Augusto Paulino, da 4ª Delegacia Seccional de Polícia da Várzea, ressaltou a importância de as vítimas de assaltos e furtos registrarem Boletim de Ocorrência. O chamado B.O, como é conhecido, é o ato que dá inicio à fase pré-processual de apuração de um crime cometido e é o que possibilita a instauração do inquérito policial, além de fornecer dados para estatísticas ao poder público. “O B.O é fundamental para auxiliar as investigações das autoridades competentes”, frisou o comissário, que se colocou à disposição do Ceasa para contribuir no que for necessário a fim de combater a criminalidade. “A Polícia Civil quer estreitar ainda mais os laços com o entreposto. Essa aproximação certamente ajuda a fazer a diferença em favor da segurança pública”, afirmou.

Para o presidente da Assucere, João de Deus, a união das instituições que participam do Fórum é o que garante o êxito das iniciativas colocadas em prática. “O Ceasa vive um momento bastante satisfatório no que se refere à segurança. Contudo, sempre há o que melhorar. Essa é a ideia do Fórum: introduzir novas ações, aglutinar novos parceiros e aperfeiçoar ainda mais as medidas já existentes”. Em dezembro o Fórum completa cinco anos de existência. Na opinião do vice-presidente da Assucere, Euclides Paiva, “os membros do Fórum formam uma cerca humana de compromisso”.

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